
No último sábado (1º), a prefeita de João Monlevade, Simone Carvalho Moreira (PSDB), reuniu-se, em sua residência, com a secretária de Saúde, Andréa Peixoto, e com os monitores do ônibus da saúde: Doró, Tuquinho e Rael Alves. Na oportunidade, a chefe do Executivo monlevadense pediu explicações sobre denúncias de mau atendimento por parte do setor.
Durante o encontro, os monitores afirmaram à prefeita que as denúncias dos vereadores Revétrie Teixeira (PMDB) e Belmar Diniz (PT) são infundadas. Os parlamentares, na semana passada, apontaram que pacientes que usam o transporte para irem a consultas médicas em Belo Horizonte, estariam sendo deixados na capital pelos monitores. Ainda segundo a denúncia, o caso é recorrente e acumula 40 reclamações.
No encontro com a prefeita, os monitores citaram exemplos – e comprovaram – dizendo que, quando os pacientes entram no ônibus rumo a Belo Horizonte, são feitas as chamadas, e eles (os monitores) perguntam se o paciente irá ou não voltar no mesmo ônibus. Segundo eles, todos têm os números dos celulares dos monitores para fazerem contato, caso algo de anormal aconteça.
Os monitores lembraram também de um caso de uma senhora que foi no ônibus, não desceu próximo ao hospital onde teria uma consulta, em BH. O horário da consulta se atrasou, a mulher ficou na casa de uma irmã dela e veio embora no dia seguinte, sem ter avisado ao monitor. Foram feitas várias ligações para ela (como se pôde comprovar), mas a mesma não atendeu. Outro exemplo: deu o horário do ônibus sair de BH, outra senhora não chegou no horário. Daí, o monitor ligou para ela por 32 vezes, mas a paciente não atendeu. Ela também não apareceu e veio embora no dia seguinte. “Por causa da falha de um ou dois pacientes, não se pode prejudicar os demais pacientes do ônibus”, disseram os monitores.
Mesmo diante das explicações dos monitores, a prefeita Simone Moreira pediu total empenho quanto ao bom atendimento aos usuários, pediu à secretária da Saúde que exija do Serviço Complementar maior apoio aos monitores em viagem, no sentido de se atender o mais rápido possível aos telefonemas (pois, muitas das vezes, é preciso que sejam dadas informações na hora). A prefeita pediu que sejam colocados à disposição de todos os endereços e números de telefones das clínicas, dos hospitais e dos laboratórios, entre outros dados, nas fichas dos pacientes, para se facilitar os contatos para todos.