
Após o rompimento da barragem I na Mina do Feijão, em Brumadinho, os moradores da cidade de Rio Piracicaba temem que a tragédia ambiental se repita no município. Nesta quinta-feira, a partir das oito horas da manhã, a comunidade se mobiliza em uma passeata.
O movimento tem como finalidade buscar esclarecimentos e a posição da empresa Vale sobre soluções viáveis para amenizar possíveis danos caso a Barragem do Diogo venha a se romper. A passeata tem dois pontos de saída. Um da praça Maria do Rosário Caldeira, no centro da cidade e outro da igreja do bairro Bicas. O ponto de encontro é portaria da Vale, que fica no bairro Louis Ensch.
Rio Piracicaba possui três barragens, a maior delas é a do Diogo. O risco de rompimento é baixo, mas o potencial de dano é alto segundo a Agencia Nacional de Mineração. Em resposta ao movimento dos mortadores, a Vale apontou que pós o rompimento da barragem I na Mina do Feijão, em Brumadinho, foram realizadas imediatamente inspeções em todas as barragens da empresa. Segundo a vale, elas se encontram em absoluta normalidade e são acompanhadas de perto.
Quanto a barragem do Diego,a Vale alegou que ela possui Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração o PAEBM, conforme estabelece a legislação brasileira. A empresa alegou ainda que compreende os anseios da comunidade e todos os questionamentos que têm surgido. Diante disso, a mineradora informou que tem buscado manter informada toda a população, especialmente com relação ao Plano de Ação.
Em Rio Piracicaba, a Vale em parceria com a Defesa Civil do município tem feito reuniões constantes com a comunidade com objetivo de informar quais são os procedimentos que devem ser adotados em situação de emergência, evacuação, rota de fuga e pontos de encontro. As reuniões são destinadas as pessoas que moram ou têm estabelecimentos nas áreas denominadas zona de autossalvamento, ou seja, aquelas consideradas prioritárias em uma ocorrência real.