
Um sistema de monitoramento por câmeras está sendo implantado em João Monlevade pela Polícia Militar em parceria com comerciantes, em vários pontos da cidade e deve ajudar a diminuir os casos de roubo e violência em algumas regiões.
A partir de agora, alguns locais da cidade são monitorados pelos equipamentos que já estavam instalados nas fachadas dos comércios. Ainda em fase de teste, esse sistema de monitoramento teve custo “zero” para a PM.
O projeto funciona da seguinte maneira. Através de uma parceria, os empresários permitem que as imagens captadas por seus equipamentos cheguem até o quartel da Polícia Militar, através de internet fibra óptica com boa qualidade. Pelas imagens, o operador do sistema consegue visualizar placas e até identificar uma pessoa.
Apresentação
No final da tarde dessa quinta-feira (2), o capitão Márcio Conrado convidou os parceiros do projeto para apresentar o sistema que a princípio conta com nove câmeras, mas pode suportar mais de 60.
O oficial explicou aos empresários que não basta apenas ter uma câmera, ela precisa ser de boa qualidade e estar bem posicionada. “Muitas vezes um comerciante quer ceder seu equipamento para o sistema, mas a câmera não atende por alguns fatores, como a resolução ou as imagens não ficam nítidas durante a noite”, disse.
Segundo ele, quando o projeto for implantado em definitivo, será feito um contrato entre o comerciante e a Polícia Militar, permitindo o uso do equipamento e isentando a corporação dos custos de manutenção.
Futuro
Conrado disse ainda que a ideia é que sejam construídos portais com câmeras nas avenidas de acesso à cidade com quebra molas, antes e depois deles. Com isso os veículos e condutores podem ser identificados, em caso de cometerem algum crime.
A central está funcionando em fase de testes. As imagens ficam armazenadas nos próprios comércios, mas quando estiver concluído, a Polícia Militar receberá um “usuário e senha” para acessar o equipamento e buscar as imagens gravadas.
Os empresários ficaram entusiasmados com o projeto e, depois das explicações do militar, muitos disseram que pretendem trocar algumas câmeras por outras mais modernas.
Por questões de segurança, os locais das câmeras e as empresas que estão cedendo as imagens não serão revelados.