
Em jogo de desesperados na Arena Independência, o América arrancou uma vitória de virada e na raça diante ao Coritiba, conseguindo um respiro no Campeonato Brasileiro, ao abandonar, pelo menos, a lanterna da competição. Mesmo saindo atrás do placar, o Coelho marcou duas vezes em menos três minutos, e superou o adversário em uma vitória muito suada por 2 a 1.
Com o resultado, o alviverde assumiu a 18ª colocação, mas ainda pode voltar à última posição do Brasileiro, caso o Sport e Atlético vençam seus confrontos hoje. Já o Coritiba se manteve na 15º posição, podendo ser ultrapassado por Botafogo, Atlético e Cruzeiro, e consequentemente empurrado para a zona de rebaixamento.
As duas equipes voltam a campo para confrontos difíceis na próxima semana. O América enfrenta o Palmeiras no Allianz Parque, no domingo (26), às 21h30. Já o Coritiba recebe o Internacional na quinta-feira (23), no Couto Pereira, também às 21h30.
O JOGO. O América começou melhor, com o esquema de três volantes funcionando bem para travar as armações de jogadas do Coxa, principalmente pela presença de Leandro Guerreiro. Mas a marcação certinha pensada pelo técnico Sérgio Vieira não foi suficiente para o Coelho balançar as redes no primeiro tempo.
Os desperdícios de gols do alviverde, porém, não faltaram. Eduardo e Danilo perderam dentro da área. No segundo tempo, aos 2 minutos, Borges chutou em cima de Wilson, cara a cara com o goleiro. Na sequência, o castigo. Kleber recebeu na área, driblou João Ricardo e abriu o marcador.
Apesar disso, a reação americana foi relâmpago e baseada em uma etapa final completamente diferente, bem movimentada pela entrada de Victor Rangel e Sávio. Aos 9 minutos, Danilo cobrou falta, Wilson bateu roupa em falha feia e Adalberto aproveitou para empatar, da pequena área. Três minutos depois, Borges aproveitou outra falha defensiva do Coritiba, recebeu um chutão da zaga na área, e encobriu o goleiro adversário.
O Coxa pressionou até o fim. E quase conseguiu o empate aos 46 minutos, quando por pouco João Ricardo não levou um frango.
Fonte: O Tempo