A Confederação Brasileira de Futebol informou que já começou o trâmite para que os familiares dos jogadores que morreram no avião da chapecoense recebam o seguro de vida. De acordo com a instituição a cobertura é equivalente a doze meses de salário do atleta, mais R$ 5 mil por auxílio funerário, com teto de R$ 1,2 milhão.

Dois representantes do Itaú Seguros foram enviados para Chapecó para agilizar a documentação e entrar em contato com os familiares. A Lei Pelé obriga que os clubes contratem seguro de vida para os atletas, mas desde março a CBF assumiu o custo do seguro obrigatório.

A apólice contratada fornece aos jogadores cobertura por morte por qualquer causa, invalidez permanente total ou parcial por acidente e invalidez funcional permanente ou total por doença. Todas as coberturas são calculadas conforme o salário do atleta, multiplicado o valor em 12 vezes, com teto de R$ 1,2 milhão.

A queda do avião que levava a seleção da Chapecoense na madrugada desta terça-feira matou 19 dos 22 jogadores que estavam no voo para Colômbia Três atletas continuam internados após serem salvos pelas equipes de resgate colombianas: Alan Ruschel (lateral-esquerdo), Neto (zagueiro) e Follmann (goleiro). Além dos jogadores, um jornalista e dois sobreviveram.

De acordo com médico Jorge Pagura, que acompanha os brasileiros feridos pela CBF, os casos ainda são graves, porém a situação é estável. O médico disse ainda que eles estão recebendo tratamento adequado e quer que sejam concentrados em um só hospital. Hoje, eles estão em três lugares diferentes.

Ao todo 71 pessoas morreram no acidente entre atletas, equipe técnica, convidados, jornalistas e tripulação. O seguro de vida contratado pela CBF é restrito aos jogadores que estavam no vôo. Mas todas as famílias tem direito a indenização da empresa responsável pelo avião, a Lamia.

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