

Na reta final das eleições americanas, a ex-secretária de Estado e atual candidata oficial à presidência dos EUA pelo partido Democrata, Hillary Clinton, pode voltar a ser investigada pelo Congresso norte-americano.
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Hillary Clinton é julgada por, supostamente, ter colocado em risco a segurança dos EUA ao ter utilizado sua conta de e-mail pessoal para tratar de assuntos confidenciais quando foi secretária de Estado, entre os anos de 2009 e 2013.
A nova investigação foi sugerida pelo chefe da Comissão de Supervisão e Reforma Governamental, Jason Chaffetz, e pelo presidente da Comissão de Assuntos Jurídicos, Bob Goodlatte. Ambos são republicanos.
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“As provas encontradas pelo FBI durante a investigação sobre o uso por Clinton de e-mail pessoal mostraram contradições entre alguns aspectos de seu testemunho sob juramento no Congresso”, escreveu a agência Reuters, citando a carta enviada para o procurador federal Channing Phillips.

ENTENDA O CASO
Quando foi secretária de Estado, entre 2009 e 2013, Hillary Clinton utilizou sua conta de e-mail pessoal para assuntos confidenciais com fins profissionais. Críticos e peritos argumentam que o ato pode ter colocado a segurança do país em risco pela falta de segurança dos servidores privados que não eram protegidos.
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Em abril de 2016, o Departamento de Estado dos EUA já havia começado uma investigação dos e-mails trocados por Hillary enquanto estava no cargo de secretária para constatar a gravidade do caso. As análises foram encerradas, porém, depois que o FBI assumiu o caso, segundo o jornal britânico “The Guardian“.
RUMO À CASA BRANCA

Além de enfrentar acusações sobre sua conta de e-mail, a campanha de Hillary teve altos e baixos. Seu principal rival, o senador democrata Bernie Sanders declarou apoio a ela nesta terça-feira (12), tornando-a ainda mais forte na corrida à Casa Branca.
?A secretária Clinton ganhou o processo de indicação democrata. E eu pretendo fazer tudo que posso para ter certeza de que ela será a próxima presidente dos Estados Unidos”, declarou o senador. O principal rival de Hillary Clinton do lado republicano continua sendo o polêmico empresário Donald Trump.
*Com informações da Agência Brasil