A Secretaria de Saúde de João Monlevade confirmou que a morte de uma idosa em João Monlevade pode ter como causa a leishmaniose. A mulher faleceu na última terça-feira (14). Uma outra pessoa, também com sintomas da doença, está internada no Hospital Margarida, com quadro de saúde estável.
Esses dois casos foram os únicos notificados na cidade nesse ano. No ano passado, foram registrados três casos, mas sem óbito. O último surto da doença em João Monlevade foi registrado em 2014, quando registrado a morte de um soldado da Polícia Militar vítima da doença.
A leishmaniose ou calazar é uma doença transmitida pelo mosquito palha, que costuma viver em lugares úmidos, escuros e onde há acúmulo de material orgânico e utiliza o cão como hospedeiro da doença.
Segundo informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de João Monlevade, a Vigilância em Saúde do município (Visa) tem intensificado a campanha contra a doença, inclusive fazendo exames em cães que manifestarem determinados sintomas.
A orientação de prevenção é manter limpos locais onde estão os animais, além de evitar nos ambientes lixo, folhagem, restos de comida e outros materiais que favorecem a proliferação do mosquito transmissor.
A doença
A leishmaniose visceral é uma doença grave que acomete pessoas e animais como o cachorro e é transmitida pela picada de um inseto conhecido como mosquito palha, quando este está contaminado com o parasita da leishmania. Os cães quando doentes apresentam sintomas co-mo: apatia, queda de pêlos, emagrecimento, crescimento exagerado das unhas, conjuntivite e lesões de pele. No homem, a leishmaniose apresenta sintomas como febre, emagrecimento, fraqueza e pode comprometer o baço e o fígado. O Ministério da Saúde orienta que os cães soro positivo para leishmaniose devem ser sacrificados.
