
Os índices da criminalidade na área da 17a Companhia de Polícia Militar Independente (17a Cia.PMInd), de João Monlevade, mostram números positivos de janeiro a junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2016.
Em entrevista ao site O Popular na tarde dessa terça-feira (18), capitão Felipe Gaigher, subcomandante da Unidade, que está à frente da Companhia durante o período de férias do major André Pedrosa, divulgou os números que apontam uma redução significativa no índice de crimes violentos na cidade e também na região.
Segundo o oficial no número de furtos houve uma redução de 14,98%. Já os crimes violentos tiveram uma queda de 10,8%, em toda a unidade. Em se tratando de João Monlevade a redução foi de 12%.

No primeiro seis meses deste ano foram presas cerca de 2.700 pessoas por diversos tipos de crimes. Somente pelo crime de tráfico de drogas, houve um aumento de 72,4% de prisões, em comparação ao ano passado. Foram apreendias 7,8% a mais de armas de fogo neste período em toda unidade. O número de homicídios se manteve o mesmo do ano passado que foi de 14, entre janeiro e junho.
Nos primeiros semestre deste ano 5.151 pessoas foram abordadas em toda a unidade. Em João Monlevade foram 1.823 pessoas.
Capitão Felipe disse ressaltou o apoio da comunidade para que os índices de criminalidade caíssem consideravelmente. “O apoio da população que nos ajudou em diversas informações que culminaram com a prisão de alguns infratores pontuais, as operações, incursões e mandados de buscas e apreensões e de prisões, barreiras policiais no intuito de apreender armas e drogas”, disse.
Ainda segundo Capitão Felipe, outro fator que tem colaborado muito na redução de crimes foi a implantação do sistema de redes de proteção. “Essas redes englobam a de Vizinhos, Comerciantes e Fazendeiros Protegidos, em que as pessoas atuam como verdadeiras câmeras vivas circulando informações de cunho extremamente relevantes para a produção de segurança pública. Neste mesmo contexto eu ressalto as denúncias via 181, que fortalece muito o trabalho da polícia em João Monlevade”, concluiu o oficial.