
João Monlevade vai receber, nesta sexta-feira (31), manifestação contra a reforma da previdência e o projeto de lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita para qualquer tipo de atividade. A ação faz parte do Dia Nacional de Mobilização. Está agendado para as 16h, ato na Praça do Povo. Escolas da rede pública não devem funcionar, segundo os sindicatos da categoria. Repartições públicas também devem limitar o atendimento, já que o funcionalismo está sendo chamado para participar do ato.
Greve de professores estaduais
Várias escolas estaduais de João Monlevade estão em greve há mais de 15 dias. Os professores da rede, além do posicionamento contra a reforma da previdência, enunciam que o governo do estado está descumprindo acordo feito em 2015, que previa aumento salarial até 2018 e outras melhorias na carreira. A categoria diz que o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores anunciado pelo Ministério da Educação (MEC) em janeiro, não foi cumprido pelo governo estadual. Além disso, cobram o valor retroativo de janeiro, fevereiro e março do ano passado, que também não teria sido quitado pelo estado.
Outra reivindicação é o cumprimento do acordo feito com o governador Fernando Pimentel (PT) em 2015. O projeto previa aumento de 31,78% a ser pago integralmente para os professores da rede estadual até 2017. O texto ainda instituiu o fim do subsídio e a volta do vencimento básico, além do descongelamento das carreiras e da garantia do pagamento do piso nacional de R$ 1.917,78 para jornada de 24 horas.