
Obras de reformas em capelas podem prejudicar velórios em João Monlevade. A polêmica foi levantada pelo vereador Fabrício Lopes (PMDB) durante a última reunião da Câmara, na tarde de anteontem (19). O parlamentar argumentou que as três capelas do velório municipal passam por obras de melhoria e que vai chegar a determinado momento em que será necessária utilização de outros espaços na cidade para velar os mortos. Isso porque a obra impossibilita que mais de dois corpos sejam velados ao mesmo tempo. “É preciso estudar um lugar para que as famílias tenham alento nesse momento difícil”, ponderou.
O tucano Sinval Dias resaltou o discurso do colega e solicitou a checagem dos centros comunitários dos bairros para o recebimento de corpos para velórios caso haja necessidade. No entanto, o presidente da Câmara, Djalma Bastos (PSD) comentou a colocação de Sinval e argumentou que tal ação não é possível devido a algumas exigências sanitárias.
A reforma do velório municipal começou há alguns meses e custa aos cofres R$ 187.979,93. A reforma geral inclui ampliação da varanda, construção de banheiros, pintura, troca de piso, reforma dos banheiros existentes, além de instalações elétricas, paisagismo e construção de bancos de concreto.
Outra sugestão
O vereador Vanderlei Miranda (PR) sugeriu que para demandas futuras um novo velório municipal seja construído em área próximo ao cemitério do bairro Carneirinhos. A iniciativa atenderia aos sepultamentos na localidade, além de trazer mais comodidade e facilidade aos familiares. “Não vai ser um empreendimento grande, mas pelo menos vai atender às demandas da população do bairro Carneirinhos”, comentou.