Policiais civis de João Monlevade trabalham sob orientação do Sindicato da categoria

As investigações da Polícia Civil apontaram que o suspeito torturava a companheira, que está internada em estado grave em BH

Seguindo as orientações da cartilha “Cumpra-se a Lei”, policiais civis de João Monlevade voltaram a trabalhar normalmente, mas por falta de viaturas em condições para rodar, o serviços estão sendo prejudicado.

Na cartilha, uma das determinações é que os policias somente devam utilizar viaturas em perfeito estado e devidamente vistoriado pelos órgãos competentes, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro.

Segundo informações, em João Monlevade todas as viaturas estão com problemas de óleo vencidos, pneus carecas, problemas nos freios e a única viatura utilizada para conduzir presos, está na oficina há cerca de três meses sem previsão de retorno, esperando liberação para conserto.

De acordo com relatos de alguns policiais civis, parte desses reparos eram feitos pelos próprios policiais da unidade, mas segundo eles, com atraso no pagamento dos salários e diante das orientações do sindicato da categoria deixaram de fazer as “vaquinhas” para ajudar na manutenção dos veículos.

Eles são orientados ainda a não utilizarem veículos próprios, armas, celulares, notebooks ou ir às operações policiais somente com a presença do delegado.

A greve da categoria foi suspensa em todo o Estado no dia 23 de junho, após determinação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais para o retorno imediato ao trabalho sob pena de multa de R$ 350 mil, por dia.

A categoria reivindica igualdade entre os salários de escrivães e investigadores com peritos criminais e médicos legistas, abono fardamento, além da isonomia também na remuneração de delegados e defensores públicos.

O sindicato exige ainda a chamada de excedentes dos concursos que estão dentro do prazo de validade e realização de novos concursos para aumentar o efetivo de policiais.

Conforme o Sindpol-MG, atualmente um déficit de aproximadamente 50% na corporação prejudica a população e sobrecarrega os servidores.

 

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