Do Castelinho até o Hospital Margarida são quase 20 redutores, quase todos fora dos padrões

As reclamações quanto aos quebra-molas construídos ao longo das ruas e avenidas de João Monlevade, continua gerando polêmica no que se refere aos locais onde muitos deles foram instalados e a distância entre eles, curta demais.

Por exemplo, os últimos dois colocados na avenida Getúlio Vargas, próximo ao posto Castelinho, no Bairro Satélite. Contando-se a partir deles até o Hospital Margarida são quase 20.  Provavelmente quando os responsáveis pela manutenção dos redutores instalam um, da forma como estão sendo colocados, não avaliam situações como os veículos de emergência (ambulâncias e viaturas policiais), quando estão em serviço.

Em horário de pico, quando o número de veículos aumenta e a situação já era difícil, agora com o número grande de redutores o problema fica quase insustentável.

O assunto diverge opiniões. Para muitos os quebra-molas são eficientes para controlar o trânsito, desde que sejam feitos dentro dos padrões determinados pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que regulamenta o assunto. Para outros os quebra-molas, que estão sendo chamados de “postes deitados”, por estarem completamente fora dos padrões, não resolvem o problema, mas sim, deixa a cidade com o trânsito cada vez mais caótico.

Além de estarem muito alto, em muitos deles a pintura no solo está apagada ou nem foram feitas.

CAMARA 025Durante a reunião da Câmara desta quarta-feira (17), o assunto polêmico voltou à tona. Desta vez o vereador Carlos Gomes (PSD) foi o protagonista do tema. Segundo ele recebeu uma reclamação de uma moradora de Bela Vista de Minas, mas que tem a mãe morando no bairro Santa Cruz, em João Monlevade, pediu o rebaixamento de um quebra-molas que fica na entrada da rua onde a mãe reside porque, o carro ficou preso ao tentar passar sobre ele. “Foi preciso sair com minha mãe às pressas, mas o carro ficou entalado no quebra-molas. Está cada dia mais difícil porque não tem carro que passe no quebra-molas que fica na avenida Amazonas, esquina com o número 1.049”, leu o parlamentar a mensagem enviada pela moradora solicitando providências.

O vereador pediu uma intervenção do presidente da Casa, junto ao Setor de Trânsito (Settran) da Prefeitura, para que seja encaminhado um ofício ao órgão solicitando, diante de tantas reclamações, que sejam feitos os ajustes para que os redutores fiquem dentro das normas técnicas de forma a garantir a trafegabilidade dos veículos para que não aconteçam mais casos como os citados pela moradora. Com a palavra o Settran.

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