
O presidente do Sindicato da Construção Civil de João Monlevade, Gilson Santiago, anunciou que a entidade encerrou as atividades na cidade após 31 anos de trabalho.
Gilson Santiago foi o único presidente do sindicato em João Monlevade. Ele usou a tribuna da Câmara de Vereadores, na tarde desta quarta-feira (5), para falar sobre o fechamento da entidade. Conforme Gilson, o sindicato não consegue se manter sem contribuição sindical. O imposto tem o pagamento facultativo desde a aprovação da Reforma Trabalhista em 2017.
“A Reforma Trabalhista tirou o dinheiro do Sindicato, que não consegue se manter sem verba. Estou usando o uniforme hoje porque a Câmara estava de recesso. Encerramos os trabalhos no final do ano passado”, falou o sindicalista que enalteceu a ajuda dos vereadores durante as três décadas de trabalho.
No final da fala do sindicalista, o vereador Antônio de Paula Magalhães (Toninho Eletricista – PHS) entregou a Gilson Santiago uma homenagem pelos anos dedicados ao Sindicato da Construção Civil.
Reforma Trabalhista
Os sindicatos têm enfrentado dificuldade de sobrevivência desde a aprovação da Reforma Trabalhista em 2017. Isso porque a mudança na legislação atribuiu o pagamento facultativo do chamado imposto sindical – ou contribuição sindical – criado na CLT de 1943 e desde então aplicado no país.
Desde a aprovação e validação da Lei 13.467/2017, tal imposto passou a ser facultativo, podendo ser cobrado única e exclusivamente diante do desejo e da autorização do trabalhador.
Com isso, o efeito foi uma brutal queda dos repasses às centrais, confederações, federações e sindicatos tanto de trabalhadores como de empregadores. Muitas das entidades admitem a necessidade de terem de se reinventar para manter estruturas e prestação de serviços.
Conselho Municipal de Esportes

Outro a usar a Tribuna da Câmara de Vereadores foi o presidente do Conselho Municipal de Esportes de João Monlevade, Luiz Wagner Santos. Ele fez a apresentação do Relatório das Atividades Esportivas realizadas no ano de 2019. O esportista comentou que na cidade cerca de 440 crianças e adolescentes são atendidas em projetos esportivos na cidade.
Segundo ele a perspectiva é que neste ano com o Conselho empossado realize mais eventos esportivos e sociais, atendendo cada vez mais para os atletas. Como meta o Conselho quer reduzir índice de riscos sociais através do esporte e buscar uma vida melhor para deficientes físicos. “Esporte tem que ser bandeira apartidária para que seja ferramenta contra todos os riscos que a criança e adolescentes podem vivenciar, como o tráfico de drogas”, frisou.