
Além da dor de perder um ente querido, familiares passaram pelo constrangimento de não poderem realizar cerimônias fúnebres por que o “velório improvisado” pela administração municipal de João Monlevade, na antiga sede da empresa Enscon, ficou sem energia elétrica.
Não havia luz na última quarta-feira (15) em boa parte do dia. Com isso, as cerimônias foram atrasadas. A situação foi duramente criticada durante a reunião da Câmara de Vereadores no mesmo dia. O parlamentar Belmar Diniz (PT) foi o primeiro a falar sobre o assunto e taxou a situação de constrangedora e de total falta de sensibilidade da prestadora de serviço – a Cemig – que fez o corte da energia. A suposição é de que faltou luz por falta de pagamento.
A prefeita Simone Carvalho (PSDB), por meio de sua Assessoria de Comunicação, desmentiu a hipótese e explicou que “faltou energia elétrica no prédio da antiga Enscon, devido a um curto-circuito junto à chave geral, mas o problema já foi resolvido”.
Improviso que incomoda
A falta de energia elétrica não é a primeira questão que gera reclamação no velório improvisado pela Prefeitura. Críticas quanto ao pequeno espaço para as cerimônias fúnebres, estacionamento ruim e até mesmo ausência de espaço adequado para preparo de lanches para os presentes estão na lista.
A sede da Enscon foi locada pela administração para a realização das cerimônias desde o início do ano por conta de obras no velório Municipal. Os serviços de reforma começaram no ano passado e se arrastam há quase 10 meses. A empresa responsável pela obra já foi notificada por duas vezes devido à demora em entrega do serviço. Segundo a Assessoria de Comunicação do Executivo, o lugar fica pronto em até 30 dias.