
Com a proximidade das festas de final de ano aumentaram consideravelmente o número de ambulantes no centro comercial de João Monlevade. Fato que vem ocorrendo há mais tempo e que já gerou várias críticas e uma iniciativa tímida da gestão passada em coibir a prática do comércio de rua.
Nesta semana, o assunto voltou à pauta da Câmara de Vereadores, durante reunião ordinária da Casa. Os parlamentares pontuaram a situação e lamentaram a falta de ação da prefeitura na fiscalização dos ambulantes.
Vereador do PR, Vanderlei Miranda, foi o primeiro a comentar a situação e enfatizou que a manifestação não tem intuito de prejudicar ninguém, mas que é preciso uma atitude para solucionar a problemática dos vendedores de rua. Os ambulantes, segundo ele, têm ocupado cada vez mais as calçadas no centro comercial, vagas de estacionamento e prejudicado alguns comerciantes com venda de mercadorias semelhantes. Ele também lembrou que muitos vendedores vêm de fora de João Monlevade.
“Não queremos prejudicar ninguém, mas o comércio tem sofrido com isso [os ambulantes]. Pedimos atenção da fiscalização e que possam atuar o quanto antes. Que tome atitude agora e olhe com carinho pelos ambulantes de Monlevade. Os de fora é preciso que tentem inibir a entrada no nosso município”. Ainda conforme o vereador Vanderlei, o secretário municipal de Serviços Urbanos, Rivaldo de Brito, ficou de ver situação.
Antônio de Paula Magalhães (Toninho Eletricista-PHS), endossou discurso de Vanderlei e enalteceu a necessidade de organização dos ambulantes, sugerindo a criação de um espaço para a venda das mercadorias.
O tucano Guilherme Nasser, que também é comerciante, também defendeu um espaço específico para os vendedores de rua atuar. “A concorrência é desleal. Mas é preciso cuidado para lidar com a situação. Criar uma área para comerciantes atuar seria o ideal. Muitos vendedores são de Itabira estão em Monlevade. Eles aditem que na cidade deles não podem fazer este tipo de comércio”, destacou.
Os ambulantes não recolhem impostos e nem oferecem qualquer contrapartida para o município. Os únicos autorizados a trabalhar em João Monlevade, livres de impostos, são os feirantes da Praça do Povo, que vendem produtos às quartas-feiras e aos sábados.
[…] Na semana passada, também durante reunião semanal da Câmara de Vereadores, os parlamentares levantaram a questão do aumento do número de camelôs no centro comercial de João Monlevade. Eles pediram fiscalização imediata da Prefeitura e uma solução para a questão. Relembre aqui. […]